Ririro.com/pt - Histórias (6-10 Anos)

Em Verona, as famílias rivais Capuleto e Montecchio causam violência. Romeu Montecchio conhece e se apaixona por Julieta Capuleto em um baile de máscaras. Eles confessam seu amor e se casam secretamente com a ajuda de Frei Lourenço. Após uma briga, Romeu é banido por matar Tybalt, o primo de Julieta. Julieta, forçada a casar com Paris, toma uma poção para simular a morte, com o plano de Romeu resgatá-la. No entanto, Romeu não recebe a mensagem e acredita que Julieta está morta. Ele vai para o túmulo e se mata com veneno. J...

Um cervo, ao beber água, admira seus chifres imponentes, mas despreza suas pernas finas. Ao ser perseguido por uma pantera, seus chifres ficam presos em galhos, impedindo sua fuga, enquanto suas pernas poderiam tê-lo salvado. O cervo percebe que as características que admirava o prejudicaram, enquanto as que desprezava poderiam tê-lo salvado. A história ensina que a vaidade pode nos cegar para o verdadeiro valor e importância das coisas.

Um pavão, antes desprovido de beleza, recebe penas deslumbrantes de Juno para se destacar. Orgulhoso, ele se exibe, superando até mesmo o faisão. No entanto, o peso de sua cauda magnífica o impede de voar, condenando-o a uma vida terrestre, superando em sofrimento até mesmo as aves mais comuns. A história ilustra que a beleza superficial e a vaidade podem ter um custo, restringindo a liberdade e a verdadeira felicidade.

Ratos, constantemente derrotados por doninhas, nomeiam líderes com ornamentos altos para se distinguirem. No entanto, durante a próxima batalha, os ratos fogem, e os líderes, impedidos por seus enfeites, são facilmente capturados pelas doninhas. A história ilustra que símbolos de status e hierarquia podem ser desvantajosos em situações de perigo real, e liderança superficial não garante sucesso.

Uma raposa jovem e inexperiente se assusta com sua primeira visão de um leão e foge. Em um segundo encontro, a raposa observa o leão com cautela. Na terceira vez, a raposa se aproxima do leão com confiança e o cumprimenta amigavelmente. A história ilustra como a familiaridade pode diminuir o medo e aumentar a audácia.

Um leão e um burro caçam juntos, com o burro assustando cabras para fora de uma caverna para o leão abater. O burro se gaba de seu papel, mas o leão responde que o som era tão terrível que ele próprio teria fugido se não soubesse que era apenas o burro. A história mostra que o que pode parecer força ou sucesso pode ser meramente barulho ou incômodo.

Uma gralha invejosa, impressionada com a beleza dos pavões, pega algumas de suas penas e as usa para se exibir entre eles e entre sua própria espécie. Os pavões, irritados, arrancam as penas emprestadas e as suas também. Ao retornar para seus companheiros, a gralha é rejeitada por sua arrogância anterior. A história adverte contra a vaidade e a pretensão, e ressalta a importância de ser fiel a si mesmo.

Uma coruja rabugenta, perturbada pelo canto alto de um gafanhoto durante o dia, tenta persuadi-lo a silenciar, mas falha. Reconhecendo que não pode vencê-lo em uma discussão, a coruja usa a astúcia: elogia a música do gafanhoto e o convida para beber um "vinho divino". Lisonjeado, o gafanhoto se aproxima, permitindo que a coruja o capture e o coma. A história ensina que a lisonja pode ser uma armadilha perigosa.

Um lobo, ao ver sua sombra ampliada pelo sol poente, se ilude com sua própria grandeza e desafia um leão. No entanto, sua arrogância o cega para o perigo real, e ele é rapidamente derrotado pelo leão. A história ilustra que a vaidade e a ilusão de poder podem levar à ruína.

Um carvalho orgulhoso critica os juncos por se curvarem ao vento, enquanto ele permanece firme. Os juncos respondem que se curvar os protege de quebrar. Um furacão atinge, e o carvalho, resistindo com orgulho, é arrancado pelas raízes, enquanto os juncos sobrevivem curvando-se. A história ilustra que a humildade e a flexibilidade podem ser mais fortes do que o orgulho e a resistência.

Uma garça, caminhando à beira de um riacho, esnoba os peixes pequenos e os peixes jovens, considerando-os indignos de seu paladar. À medida que o dia avança, os peixes nadam para águas mais profundas e a garça acaba tendo que se contentar com um caracol. A história ilustra a importância de não ser excessivamente exigente e perder oportunidades por ganância ou arrogância.

Uma leiteira, a caminho do mercado com um balde de leite na cabeça, sonha com os lucros que terá ao vender manteiga, comprar ovos, criar galinhas e comprar um vestido novo. Em sua fantasia, ela se imagina esnobando pretendentes, mas ao balançar a cabeça com desdém, derruba o balde, perdendo o leite e todos os seus planos futuros. A história ensina sobre os perigos de se perder em fantasias e não prestar atenção ao presente.

Uma raposa e um leopardo discutem sobre beleza após o jantar. O leopardo se gaba de sua pelagem manchada, enquanto a raposa, menosprezada por sua aparência comum, responde com sagacidade. Ela argumenta que a verdadeira beleza reside na inteligência e esperteza, e não apenas na aparência externa, criticando a vaidade superficial do leopardo.

Um lobo faminto tenta enganar uma cabra que está no alto de um penhasco, oferecendo grama macia embaixo. Ele diz que está preocupado com a segurança da cabra, mas a cabra percebe que o lobo só quer comê-la, e ignora suas falsas preocupações, mostrando que não se deve confiar em elogios de quem tem segundas intenções.

Um lobo rouba um cordeiro, mas um leão o toma para si. O lobo reclama, alegando que o cordeiro é sua propriedade, mas o leão questiona como ele o obteve, insinuando que foi por roubo e não por direito. A história ensina que a posse injusta não confere direitos legítimos.

Um leão, ferido por um bode, bane todos os animais com chifres de seu reino. Uma lebre, sem chifres, tem pesadelos e se assusta com a sombra de suas longas orelhas, temendo que o leão as confunda com chifres. Ela decide fugir. A história ilustra como o medo e a paranoia podem levar a reações exageradas e como a interpretação equivocada da realidade pode causar sofrimento desnecessário.

Uma borboleta e uma rosa apaixonam-se. A borboleta parte e demora a retornar. A rosa o acusa de infidelidade, tendo-o visto cortejar outras flores. A borboleta, por sua vez, acusa a rosa de flertar com um beija-flor e um abelhão. A história ilustra a natureza efêmera do amor e da fidelidade em um mundo cheio de tentações, mostrando como as expectativas de constância podem ser irreais.

Uma toupeira jovem afirma ter visão, apesar da alegação de sua mãe de que ele é cego. Para testá-lo, a mãe toupeira coloca incenso diante dele e pede que ele identifique. A pequena toupeira confunde o incenso com uma pedra. A mãe toupeira conclui que ele não só é cego, mas também perdeu o olfato. A história ilustra como a presunção pode levar a conclusões errôneas e como a realidade pode ser diferente da percepção individual.

Abelhas e vespas disputam a posse de um mel encontrado em uma árvore oca. Para resolver a disputa, um juiz propõe que ambas as partes construam um favo de mel, pois apenas as abelhas são capazes de fazer isso. As vespas protestam, revelando sua incapacidade. O juiz decide que o mel pertence às abelhas. A história ilustra como a habilidade e a capacidade de realizar uma tarefa específica podem determinar a verdadeira propriedade e como a falta de habilidade pode revelar a falsidade.

Duas cabras encontram-se em lados opostos de uma ponte estreita sobre um abismo. Ambas, orgulhosas demais para ceder, avançam simultaneamente, encontrando-se no meio. Nenhuma das duas recua, e ambas caem no abismo. A história ilustra como o orgulho e a teimosia podem levar à destruição mútua e como a cooperação e a humildade são importantes para evitar conflitos desnecessários.

Um pote de mel derramado atrai um enxame de moscas que, atraídas pela doçura, se empanturram até ficarem presas e morrerem. A história ilustra como a ganância e a busca descontrolada por prazeres momentâneos podem levar à destruição, servindo como uma advertência sobre os perigos da indulgência excessiva.

Dois viajantes encontram um urso. Um deles foge, subindo em uma árvore, enquanto o outro se finge de morto. O urso fareja o homem no chão e vai embora. O viajante que subiu na árvore pergunta o que o urso sussurrou para o outro. O homem responde que o urso o advertiu a evitar a companhia de alguém que o abandona em perigo. A história ilustra a importância da lealdade e da coragem, mostrando que a verdadeira amizade se revela em momentos de crise.

Um burro, transportando sal, cai em um rio e descobre que a carga se torna mais leve à medida que o sal se dissolve. No dia seguinte, o burro se joga no rio de propósito para aliviar a carga. O mercador, percebendo a trapaça, substitui o sal por esponjas. Ao se jogar no rio novamente, o burro se vê carregando uma carga muito mais pesada, pois as esponjas absorvem a água. A história ilustra como a esperteza pode se voltar contra o esperto e como a desonestidade pode ter consequências inesperadas.

Um burro carregando uma imagem sagrada é reverenciado pelas pessoas na rua, e ele erroneamente acredita que a honra é para ele. Cheio de orgulho, ele para e começa a zurrar. Seu motorista, percebendo o engano, o espanca, explicando que a honra é para a imagem que ele carrega, não para ele. A história ilustra como é fácil confundir a causa com o efeito e como a humildade é importante para reconhecer que o mérito nem sempre é nosso.

Um burro encontra uma pele de leão e a usa para assustar outros animais. Ele se diverte com o medo que provoca, mas revela sua verdadeira identidade ao zurrar. Uma raposa percebe o engano e zomba do burro. A história ilustra como a pretensão e a imitação podem ser desmascaradas pela própria natureza de alguém e como a verdadeira identidade sempre se revela.

Um burro e uma raposa se tornam amigos. Encontrando um leão, a raposa trai o burro, oferecendo-o como refeição em troca de sua própria segurança. O leão concorda, mas após capturar o burro, ataca primeiro a raposa por sua traição. A história ilustra como a traição e a esperteza podem levar à própria destruição e como a confiança em indivíduos desonestos pode ter consequências fatais.

Um cão, guloso por ovos, engole uma ostra inteira na praia, confundindo-a com um ovo. A ostra causa grande dor ao cão. O cão aprende a lição de que nem tudo que é redondo é um ovo. A história ilustra os perigos da ganância e da pressa, mostrando como a falta de discernimento pode levar a consequências dolorosas.

Um cão dorme em uma manjedoura cheia de feno e impede que um boi faminto se alimente, rosnando e mordendo. O boi repreende o cão por seu egoísmo, já que ele não pode comer o feno e impede que outros o façam. O fazendeiro pune o cão por seu comportamento. A história ilustra como o egoísmo e a obstrução dos outros podem levar à punição e como é importante compartilhar recursos, especialmente quando não se tem necessidade deles.

Um coelho encontra sua casa ocupada por uma doninha. Os dois disputam a posse, e um gato se oferece para mediar a situação. O gato, alegando ser surdo, pede que se aproximem para contar a história, e então os ataca. A história ilustra como a busca por soluções com um mediador desonesto pode levar à destruição, e como a ingenuidade pode ser explorada por aqueles com más intenções.

Um galo, ao se empoleirar em uma árvore, é abordado por uma raposa que anuncia uma trégua entre todos os animais. Desconfiado, o galo finge ver dois cães se aproximando. A raposa, apavorada, foge, revelando sua hipocrisia. O galo, então, celebra sua esperteza. A história ilustra a importância da cautela e da inteligência para se proteger de enganadores e como a desconfiança pode ser uma ferramenta de autodefesa.

Dois viajantes, caminhando à beira-mar, avistam algo ao longe e especulam sobre o que é. Inicialmente, pensam que é um navio carregado de tesouros, depois um barco de pesca. Ao se aproximar, imaginam ser um baú de ouro perdido. No entanto, ao chegarem à praia, descobrem que é apenas um tronco encharcado. A história ilustra como a imaginação pode nos levar a criar expectativas exageradas e como a realidade muitas vezes não corresponde aos nossos desejos.

Um lobo ferido pede água a uma ovelha para recuperar a força. A ovelha percebe que o lobo pretende comê-la e se recusa a ajudar, afirmando que a água apenas facilitaria o ataque. A história ilustra a importância da autoproteção e da desconfiança em situações de perigo, mostrando que nem sempre é prudente ajudar alguém com intenções óbvias de prejudicar.

Uma raposa convida uma cegonha para jantar e serve sopa em um prato raso, impossibilitando que a cegonha coma. A cegonha, sem se irritar, retribui o convite e serve peixe em um jarro alto, acessível apenas para seu próprio bico longo. A raposa faminta percebe a vingança e a cegonha a adverte a não pregar peças que não possa suportar. A história ilustra o princípio da reciprocidade e ensina que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.

Um javali está afiando suas presas em uma árvore. Uma raposa zomba dele por estar se preparando sem que haja perigo aparente. O javali explica que, quando o perigo chegar, não haverá tempo para se preparar, e suas armas precisarão estar prontas. A história ilustra a importância da preparação e da prevenção, mostrando que é melhor estar pronto para enfrentar um problema antes que ele surja do que esperar até que seja tarde demais.

Um jovem rato descreve para sua mãe seu encontro com um galo assustador e um gato gentil. A mãe rata explica que o gato, apesar de sua aparência amigável, é um predador perigoso, enquanto o galo é inofensivo. Ela adverte o filho a não julgar as pessoas pela aparência. A história ilustra a importância de não se deixar enganar pelas aparências e de reconhecer o perigo que pode se esconder por trás de uma fachada agradável.

Um lobo ronda um rebanho de ovelhas, mas não ataca, fingindo ajudar o pastor. O pastor, com o tempo, confia no lobo e o deixa cuidando do rebanho. Ao retornar, descobre que o lobo matou e roubou muitas ovelhas. A história ilustra como a confiança indevida em alguém com más intenções pode levar a consequências desastrosas e como a vigilância é essencial para proteger o que é valioso.

Um burro, ao ver um lobo à espreita, finge estar manco devido a um espinho no pé. Ele convence o lobo a remover o espinho para evitar engasgos. Enquanto o lobo examina seu pé, o burro o chuta com força e escapa. O lobo, frustrado, admite que não deveria se envolver em tarefas que não são de sua profissão. A história ilustra a importância da esperteza e da inteligência para superar situações perigosas, e como o conhecimento das próprias limitações pode evitar o fracasso.

Um cavalo chamado Salomão, conhecido por sua inteligência, escapa de um campo e vai até o ferreiro para reclamar de uma ferradura apertada. O ferreiro entende a reclamação silenciosa do cavalo e corrige o problema. O dono de Salomão, inicialmente cético, se diverte com a história e encontra o cavalo feliz no campo. A história ilustra a inteligência dos animais e a importância de observar e atender às suas necessidades, mesmo que não possam se comunicar verbalmente.

Um macaco astuto convence uma gata a retirar castanhas assadas do fogo, prometendo dividir com ela. A gata, queimando a pata várias vezes, cumpre a tarefa, mas o macaco come todas as castanhas sozinho. A história ilustra como a manipulação e a exploração podem levar a perdas e decepções, e como a confiança indevida pode resultar em prejuízo.

Em uma festa, um macaco diverte a todos com sua dança habilidosa. Um camelo, com inveja, tenta imitá-lo, mas sua dança desajeitada e desajeitada irrita os outros animais, que o expulsam. A história ilustra como a inveja pode levar a ações tolas e como a tentativa de imitar talentos que não se possui pode resultar em ridículo e rejeição.